7. Verificação de erros do instrumento

A verificação de erros do instrumento (também chamada de verificação de erros) é o segundo aspecto mais importante do seu programa de controle remoto. O objetivo da verificação de erros é garantir uma comunicação sem erros com o instrumento, de modo que todas as configurações desejadas tenham sido executadas corretamente e os resultados de medição obtidos tenham sido adquiridos usando tais configurações.

Uma parte do subsistema de status do instrumento é um buffer de mensagens de erro chamado « Error Queue »(fila com erro). Se você, por exemplo, enviar um comando SCPI que o instrumento não reconheça, ele gerará uma nova entrada na fila com erro. A fila com erro tem um comprimento limitado, geralmente 10 entradas, e a entrada mais antiga é descartada para dar lugar a uma nova.

Como explicado no capítulo de sincronização de medição, o byte de statuscontém o Bit 2 - Mensagem de erro disponível. Para saber se a fila com erro está vazia, use a query (consulta) *STB? bit 2. Se o valor for 0, pode continuar sem realizar ações adicionais. Caso contrário, use a query SYSTem:ERRor?. O instrumento faz retornar o último erro gerado, por exemplo,. « -113,"Undefined Header" ». Ao mesmo tempo, essa entrada é eliminada da fila com erro. Para ler todas as entradas, você precisa chamar (call) a função? em um loop até que você receba a resposta « 0,"No Error" »indicando que não há mais erros pendentes.

A imagem do VISA Trace tool a seguir mostra a verificação de erros em ação:

  • O primeiro comando *RSTé enviado corretamente, resultando que nenhum erro seja gerado.
  • O segundo comando *RSaTestá escrito incorretamente, o que gera o erro « -113, " Undefined Header " ». A query SYST:ERR? é enviada em um loop até que a resposta seja « 0, "No Error" »
Registro do RsVisaTraceTool com verificação de erros
Registro do RsVisaTraceTool com verificação de erros
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Se você usar drivers de instrumento, a verificação de erros já estará implementada e será executada em cada função e após a configuração de cada propriedade (atributo). Isso é muito prático, já que você é informado imediatamente sobre o erro que ocorreu e após qual comando ele surgiu. Se você precisar de velocidade máxima, os drivers oferecem a possibilidade de desativar esse recurso (veja a primeira dica do Capítulo 8: Otimização da velocidade).

Se você usar comandos diretos SCPI, vai precisar se encarregar da verificação de erros por conta própria. Recomendamos fazer a verificação de erros após o bloco lógico de comandos. Nessa parte, não se esqueça que quanto mais comandos você enviar em um bloco, mais difícil será apontar para um comando específico que gerou o erro.

Consideremos o exemplo anterior do Capítulo 6: Sincronização de mediçãoe vamos focar apenas nas ações do computador. A implementação prática da verificação de erros que mostramos nos exemplos vinculados nesse capítulo. A figura abaixo mostra a verificação de erros realizada após blocos lógicos de comandos:

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